30/11/2010

Vinhão da Colheita 2010


Precedido da crescente fama que lhe concederam as medalhas ganhas no presente ano, para a Vinha 1 de Ouro, e para o Vinhão 3: 1 de Ouro e 2 de Prata, está já em circulação a safra de 2010, com 13º, e a promessa de dar muito que falar.

Registámos aqui o seu aparecimento e desejamos-lhe um longo, proficuo e surpreendente percurso.

Onde encontrá-lo?

Nas seguintes Garrafeiras:
Lisboa: Charcutaria Riviera (Alvalade)
Porto: Augusto Leite (Passeio Alegre)
Viana do Castelo: Perola da China e Francisco Sá
Vila do Conde: Vinho e Prazeres
Valença do Minho: Aromas de Vinho, Decanter, Vasco da Gama
Vila Nova de Cerveira: Baco
Caminha: Baco
Moledo: Vinogrande
Vila Praia de Âncora: Ancorvinhos

Contactos: Tlm/ 962 605 674
Youtube: torredeaguia
Facebook: Aguião

19/11/2010

Almocreves no século XXI ?




"Almocreves somos na mesma estrada andámos"



In "O Coura" de 30 de Maio de 2006



Recordar é viver! E eu, de vez em quando, dou comigo a recordar episódios marcantes da minha infância. Episódios que me trazem à memória os ambientes coloridos e o pitoresco da animada vida rural de antanho, em contraposição com o cinzentismo estressante da modernidade industrializada. Foi o que me aconteceu um dia destes, entrando pelas avenidas largas mas entupidas da capital, ao volante do meu Seat Leon cor prata, carregado com caixas de Vinhão. À medida que progredia lentamente no enervante para-arranca, mergulhando nos poluídos aromas daquelas barulhentas artérias, em modos de descontracção vieram-me à retina uma das mais marcantes lembranças da minha já remota e saudosa infância. A dos almocreves que oriundos do alto das serras de Coura desciam ao Vale do Vez, com os seus cavalos e os seus típicos odres, a abastecer-se do néctar dos deuses na Quinta de Aguiã, onde eu por aqueles dias levava uma existência despreocupada, longe de tanta azáfama e agitação.
Confrontado agora com o buliço da capital, entre semáforo e semáforo, dei comigo a cogitar: existirão ainda almocreves neste nosso século XXI ? Porque se há, eu quero conhecê-los, saber mais e melhor da sua "lide" e, quem sabe, pedir para ser um deles. Pois lá diz o velho ditado: "Almocreves somos, na mesma estrada andámos!".
À medida que chegava ao meu destino, e tinha a satisfação de conhecer o grupo de courenses de escol que o Sr. Diamantino Fernandes me fizera a gentileza de apresentar, todos bem instalados na restauração da capital, zelando sem cessar pela saúde e pelo futuro do País - mens sana in corpore sano! - cada vez admirava mais os almocreves de antigamente e a terra que os gerava.
Daí esta vontade firme de pedir ao Sr. Diamantino que, através das páginas de "O Coura" - incansável defensor das nossas sadias tradições - procurásse reviver, à semelhança com o que fizera recentemente com os carreteiros e os seus "carros do passado no presente", o ambiente e a gesta dos almocreves cuja missão era aliviar a sacrificada luta do dia a dia das populações serranas, revigorando-lhes na alma mais do que na garganta a esperança num mundo melhor.
Enquanto que eu, confortado pela galharda simpatia com que me receberam estes ferrenhos courenses, e vivamente surpreso com a inesperada aceitação do meu Vinhão pelas laboriosas gentes da capital, assíduas do "Cacho Dourado", do "Santiago" e do "Campinas", sentia-me feliz e imaginava ser um deles. Por isso gostava de lhes dirigir nas páginas deste jornal um pedido:


- Oh, vós almocreves das Terras do Coyra, que nos antecedestes com o sinal da vossa fé, descei, caracoleando os vossos cavalos, dessas serras brumosas onde vos exilastes, vinde até as lezírias a derramar o vinho precioso e regenerador dos vossos odres pelas gargantas sedentas da capital!
Simão Pedro de Aguiã
Quinta de Aguiã
25 - v - 2006
Nota: Esta reminiscência da minha infância publicada em 2006, passados agora que são 4 anos, ganha uma inesperada actualidade, dado o enorme sucesso que tem tido o Aguião na Capital, em boa medida pelas mãos generosas de courenses descendentes daqueles heróicos almocreves de antanho. Pelo que acho oportuno divulgá-la neste blogue, num momento em que aquela Esperança começa a tornar-se uma Realidade cheia de Futuro. E ao fazê-lo publicito aqui o meu eterno agradecimento a quantos tem colaborado na Grande Lisboa com este percurso de sucesso. Mas também uma homenagem póstuma ao prezado Sr. Vidal Ferreira, dono do Campinas, que me honrou com o seu apreço desde aqueles primeiros momentos e que acaba de alcançar o Eterno Descanso.

11/11/2010

No S. Martinho, castanhas é com Vinhão! Porque não?...

Neste dia de S. Martinho, dando continuidade a uma iniciativa que já vinha promovendo discretamente no Norte nos últimos anos, o Aguião decidiu "arregaçar as mangas", encher-se de coragem e vir dar à prova o perfume do seu Vinhão Portugal afora, até as avenidas da Capital!
A experiência não correu mal e talvez venha para ficar...


Os gerentes da conhecida casa lisboeta O Cacho Dourado, os primeiros promotores deste famoso Vinhão na Capital, com o seu produtor.








Os donos da Carvoaria, ali ao lado da Praça de Espanha, a divulgar o bom nome do Alto Minho.






Os directores da Casa Courense, durante o magusto promovido no dia 14 de Novembro
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