"O meu gosto aceitou muito bem a harmonia do Aguião...com um prato de arroz de cabidela, que se regorzijou com a frescura, corpulência e alguma elegância daquele tinto de 12%vol...De cor bastante carregada, com aroma à casta, acidez satisfatória e sabor aliciante, este Vinhão cumpriu as suas obrigações de tornar suficientemente agradável a comida tradicional da gastronomia portuguesa, com o seu quê de queirosiana...que continua a receber o beneplácito de tantos e tantos gastrónomos". Santos Mota, director
"Revista de Vinhos" - Agosto de 2008, nº 225, pag. 14:
"Longe das tendências que procuram renovar o Verde tinto, este segue por outro caminho, talvez mais dificil: recuperar o melhor do Verde tradicional. Cheio de cor, muito frutado, com acidez e tanino domesticados pela boa estrutura (tem 12% álcool), é um vinho apropriado para a gastronomia regional e não só: experimente-o bem fresco com umas sardinhas assadas... (Luis Ramos Lopes) 15 pontos (de 1o a 2o)
Guia de Compras 2009 - (Edição Revista de Vinhos), Dezembro de 2008, pág 39:
Idem, o texto atrás da Revista de Vinhos
Noticias Magazine, nº 857 de 26/10/2008 (Diário de Noticias e Jornal de Noticias):
"AGUIÃO - Os vinhos das Pisadas"
Temos em Portugal valores e riquezas que são património único e parte integrante da nossa cultura e da nossa forma de estar no mundo e na vida. O vinho reflecte muito deste património e dá lugar a manifestações de grande brilho e de grande força. Como as pisadas. Quero falar-vos de um vinho que é quase desconhecido na zona sul de Portugal: o vinho verde tinto. Mas o que provei hoje é muito mais do que apenas um verde tinto. Este vinho é um dos pontos de união de Arcos de Valdevez, pois reune anualmente muita da população daquela terra numa vindima e pisa colectivas... Esta pisada não é mais do que uma explosão de alegria colectiva depois de um ano de muito trabalho...
Na boca este vinho é encorpado e gordo, harmonioso, acídulo mas agradável, deixa a boca toda encarnada e os dentes pretos. O Aguião é um vinho para a mesa, acompanhando muito bem os enchidos e todos os pratos de carne de porco, como os rojões à moda do Minho e, claro, os queijos da região. Os minhotos mais tradicionais bebem este vinho em malgas de loiça branca. Rodam a malga antes de beber um golo e como a cor vermelha fica muito tempo presa e a escorrer nos lados interiores da malga, eles olham e dizem: "Este pinta bem!" . Vasco d´Avillez , Enófilo
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